quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Uma revista brasileira sobre avaliação

Ainda está começando, mas é muito bem vinda!!!


QUARTA-FEIRA, 15 DE SETEMBRO DE 2010

Revista Meta: Avaliação - agora em Espanhol para todo el mundo

A Fundação CESGRANRIO inova mais uma vez lançando a revista Meta: Avaliação em dois idiomas: português e espanhol.

Percebendo o crescente volume de acessos entre os países de língua espanhola, decidiu-se fazer a tradução integral da revista, com o intuito de oportunizar a troca de experiências, na área de Avaliação, entre a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e os países de língua hispânica.


Nossa meta é fazer um periódico de Avaliação que se torne referência entre profissionais e entusiastas deste assunto, e para isso, gostaríamos de poder contar com todos nesta empreitada.

Participe ajudando-nos a divulgar a revista e, enviando-nos críticas e sugestões (comente este post).


Acessem a revista através do endereço http://metaavaliacao.cesgranrio.org.br.

SEXTA-FEIRA, 23 DE JULHO DE 2010

Está próximo o lançamento da revista em espanhol


                                                                   O quinto número da revista Meta: Avaliação está quase pronto.                                                                                       Previsto para a primeira semana de agosto, o número cinco está com uma novidade e tanto! A comunidade acadêmica poderá ler a revista integralmente em espanhol também. Os resumos continuarão nos três idiomas: português, espanhol e inglês.
O que você acha desta novidade 'latinoamericana'? Comente este post.

Grande abraço a todos,
Equipe da Revista Meta: Avaliação

SEXTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2010

Seminário Interno sobre a Avaliação do Ensino Superior no Brasil

A Fundação CESGRANRIO realizou no dia 10 de junho, das 10 às 15h, sob a coordenação da Profª Maria Helena Guimarães Castro, um Seminário de Educação Superior no Brasil, cujas temáticas básicas se dividiram em três eixos:
  1. Balanço dos SINAES: como está funcionando? Pontos fortes e fracos.
  2. ENADE e IGC: como aprimorar o sistema?
  3. Alternativas ao modelo atual: acreditação, descentralização, etc.
A Fundação CESGRANRIO está realizando uma série de atividades e convidamos os educadores a buscar informações. Faça sugestões e comentários.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Deus e o diabo na terra do sol

Nesses tempos de busca da "verdade" via ciência ou avaliação, achei interessante compartilhar algo dito por um amigo filósofo:

"A mentira não é tão inútil que não interesse a um homem sincero. A verdade, às vezes, é tão dolorosa que mesmo o diabo pode querer dizê-la."


A se pensar.


Abçs


Juarez

Eleições

Para entrar no clima das Eleições....

Lembrem de AVALIAR as propostas dos candidatos antes de ir as urnas... hehehe

Abs!

Ah, nada de TIRIRICA!!! rs

http://www.youtube.com/watch?v=8FMiRLv6RJA
http://www.youtube.com/watch?v=0p_Ibv_Fj5k

"test-drive" em uma disciplina de mestrado

Caros colegas,
Boa tarde!

Venho compartilhar algumas reflexões já arquivadas, mas que afloraram após a aula de hoje.

Vale lembrar o contexto.
Em uma manhã, enquanto o professor explanava sobre o engajamento do mestrando para com a disciplina eletiva, logo, formada por um grupo de interesse, arrisquei-me a esboçar uma analogia, e acredito que vem articulada com o "test-drive" citado pelo professor, em nosso encontro de hoje:

O pára-quedas caiu, mas logo se abriu, e desceu impetuosamente, belamente...

Bom, por hoje era isso, apenas uma rápida "viagem" no espaço sideral (risos)

Abraços a todos
Carina

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Avaliação da Disciplina

Pela primeira vez em 25 anos de estudo (contando que entrei na escola aos 5 anos) me é dada a tarefa de avaliar uma forma de ensino sem o lugar comum do questionário para preenchimento anônimo ao fim do curso - isso quando o professor oferece essa oportunidade. No entanto, o professor foi mais longe do que qualquer um poderia imaginar antes de iniciar a disciplina, criou uma avaliação durante a disciplina que nos dá a oportunidade de interagir e, se necessário, redirecionar o rumo das coisas. Essa postura já mereceria 10.

Aí vai um exemplo de que, assim como fez o Juarez, é possível fazer muitas coisas de formas diferentes.



Porém, como também já não nos resumimos ao que éramos antes de iniciar a disciplina sinto que tenho a obrigação de no mínimo ressaltar pontos positivos, negativos e propor novos direcionamentos ao gestor! rs.

Considero pontos fortes

- Cronograma
- Postura empática, cooperativa, justa, coerente, participativa do professor (enfatizando que ele nos chamou pelo nome desde os primeiros minutos da primeira aula!)
- Participação de convidados referência em suas áreas de atuação
- Respeito aos horários combinados (o que cá entre nós não é um costume na UNIFESP)
- Escuta cuidadosa dos comentários dos alunos mesmo quando as divagações fogem do tema principal. Entendo isso de fato como um espaço para participação genuína dos alunos com sua bagagem pessoal e profissional.
- Utilização de técnicas de ensino variadas.

Pontos a serem repensados

- Pouca participação dos alunos no blog.
- Exigência além da carga horária para visitas e avaliação de serviços

As propostas de novos direcionamentos podemos discutir em sala de aula.

Um abraço

Pedro

Zé do Poço

Aí vai o vídeo incorporado ao blog só para facilitar a visualização.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

LAPPIS

BOM DIA!

Pessoal, aí vai uma dica...

Durante o seminário LAPPIS - Laboratório de Pesquisas sobre Práticas de Integralidade em Saúde - Pque acontecerá dos dias 20 a 23 de outubro, um dos  grupos de trabalho abordará o tema "Práticas Avaliativas na Saúde"...

Interessante?

Quem tiver oportunidade e comparecer, depois se incumbe de trocar figurinhas com a gente. hehehe...

Segue a programação dos Grupos de Trabalho - "Ágoras" e o endereço do site.

Dia 20/10/2010
Manhã - Atividades Pré-Seminário
08:30 – 16:00h – Serão realizados sete GTs denominados “Ágoras”, nos quais serão reunidos especialistas com produção, além da apresentação de trabalhos que resultaria em publicação de anais na forma eletrônica. As Ágoras trabalharão com temas recorrentes aos 10 anos de atividades do Grupo de Pesquisa do CNPq LAPPIS, a saber:
Ágora I – Direito à saúde, reconhecimento e associações públicas identitárias – Coordenadores: Roseni Pinheiro, Martha Moreira e Felipe Asensi
Ágora II – Público e privado na saúde – Coordenadores: Aluisio Gomes da Silva Jr., Márcia Guimarães de Mello Alves e Maria de Fátima Siliansky de Andreazzi
Ágora III – Extensão, pesquisa e ensino na formação em saúde – Coordenadores: Lílian Koifman, Francini Guizardi e Rodrigo Silveira
Ágora IV – Humanização e a gestão da atenção e cuidado – Coordenadores: Dário Pasche e Ruben Mattos
Ágora V – Saúde, comunicação e sociedade – Coordenadoras: Inesita Soares, Janine Cardoso e Juliana Lofego
Ágora VI – Práticas avaliativas na saúde – Coordenadores: Oswaldo Y. Tanaka, Aluisio Gomes da Silva Jr., Valéria Marinho Nascimento Silva e Mônica Tereza C. Machado
Agora VII – Práticas integrativas e complementares em saúde– Coordenadores: Madel Luz e Nelson Fellice

http://www.lappis.org.br/seminarios/2010/xseminario_prog.htm



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

avaliação da disciplina: algumas reflexões...

Primeiro dia de aula. O itinerário proposto para a disciplina de avaliação de programas e serviços partiu de um planejamento sistemático, e junto ao professor, fomos apresentados a um cronograma que ofertaria novas experiências e articulações teórico-prática. E, naquele momento, os balões de pensamento, bem semelhante aqueles dos livros em quadrinhos, foram se formando e pressupondo que seria prudente a (re)significação de conceitos e práticas previamente vivenciadas. Que desafio!

E, impulsionada pelo desafio, a avaliação passou a fomentar um aprendizado com significado, e a disciplina ganhou mais sentido, sobretudo após apropriação de sua aplicabilidade, e ao enfoque que a interdisciplinaridade pretende abarcar, marcada no Campus Baixada Santista da Unifesp, pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Saúde.

Pronto. Gota-a-gota as indagações iniciais foram configuradas. Então, em meio à nova concepção, vínhamos embricados numa prática de ensinagem sustentada por diferentes estratégias que perpassava entre estudo de texto, solução de problemas e exposição-dialogada às considerações finais, onde classicamente os atores envolvidos no processo estavam dispostos em círculo. E nesse sentido, há um envolvimento e participação do grupo de interesse, uma vez que a disciplina trouxe um exercício do diálogo, e vem superando a dicotomia “Você aprende. A gente ensina”, bem como as “informações depositadas”, como dizia Paulo Freire.

Através da avaliação participativa experienciada, foi possível agregar novos valores antepostos à subjetividade que compunha o objeto, e repensar a prática avaliativa. E, surpreendidos novamente, quando o professor continuou a participar, em encontro subseqüente, ao nos abrilhantar com seu capítulo de livro, que lá estávamos presentes, cada ator em seu objeto e/ou significado de comoção, risos e lágrimas.

Contudo, expresso minha estima pelo conjunto da obra e toda reflexão que tem sido proveniente, como cá estou aprendendo, não somente a aprender a avaliação, mas além, a “desacelerar o tempo que se passa”.


Abraços,

Carina

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Tem alguma coisa...

Prezados,

não se trata de algo específico, mas esse clip concebido e interpretado pelo Zé do Poço é impressionate pela beleza, simplicidade, profundidade.
Se uma das funções da avaliação é permitir circular palavras e afetos, ele é pertinente.
Tive o prazer de conhecer o Zé do Poço em BH. Trata-se de pessoa rara!

Mas para ver o vídeo de verdade, tire o óculos que nos impõe a rede Globo e deleite-se com as imagens e palavras que aí vão.

abcs

Juarez

http://www.youtube.com/watch?v=UzG12tunL70

Avaliação da disciplina


Nos parece um tanto quanto necessário e, até, esperado que uma disciplina sobre Avaliação de Programas e Serviços exija dos participantes uma avaliação de si mesma. Eis-nos aqui nesta tarefa. Não que a responsabilidade seja maior, uma vez que toda avaliação deve ser séria e comprometida seja onde for feita. Nesse sentido, quero reforçar alguns elementos que me pareceram imprescindíveis:
- O dinamismo das aulas que primaram por metodologias ativas e inovadoras com relação ao processo de ensino-aprendizagem (ex. blog, dinâmicas, problematização, etc.);
- O convite de estudiosos e avaliadores renomados para contribuírem com os assuntos das aulas;
- Amplo "passeio" pelos meandros e caminhos que uma avaliação pode percorrer, o que instrumentaliza o aluno às várias formas de avaliar;
- Aproximação e contato mais afetivo entre os alunos do mestrado a partir dos momentos dentro das aulas;
- As reflexões aprofundadas sobre as questões teórico-metodológicas estão referidas ao exercício da prática (proposta da avaliação em um serviço) e à “negação” do "academicismo" enquanto afastamento e isolamento dos elementos constituintes do binômio universidade/sociedade;

Na verdade tenho poucos elementos para crítica, mas gostaria de ressaltar que a universidade peca com relação à cessão de infra-estrutura digna (computadores com vírus, falta de espaço de convivência de estudantes, etc.) e que como avaliação pessoal, ressalto que gostaria de ter mais tempo, no dia-a-dia, para poder dedicar aos estudos do mestrado, mas isso é consequencia do fato de ser aluno trabalhador, nem é responsabilidade da disciplina.

Um abraço a todos,

Fabrício.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Avaliação da disciplina.

No 1º dia, com a apresentação da disciplina, o calendário das aulas...a primeira vista, um professor

muito organizado, tentando usar o tempo sem desperdícios. Mas, quais desperdícios? Menos, o da exigência rigorosa das tarefas e mais da fluidez da aprendizagem que se dá na relação com o outro, e do encontro da vida real. Uma disciplina muito bem planejada, mas não tão planejada a ponto de não poder acolher o inusitado: o choro, o riso, o mal-estar, o relato longo das experiências, a escuta...escuta.

Adorei estar com todos vocês. E oferto, abaixo, um poema que encontrei, que expressa, também

o que foi para mim a disciplina.

Um grande abraço

Eliana Rocha


POEMA DE AVALIAÇÃO

Por Heveraldo Galvão


Quando eu penso em educação

Também falo em avaliação

O conhecimento tem sede

Das habilidades e conhecimentos em rede

O processo se inicia na sua concepção

E tem o registro, como instrumento de formação

E tudo compõe um processo inclusivo permanente

Valores e princípios, que ficam fazendo parte da gente

Planejamento, mediação e avaliação

Desenvolvem competências de mediação

O sucesso dessa turma, com a /O (JUAREZ)Célia, a gente cria, a gente faz

Amizades, experiências e lembranças, na nossa educação para a paz.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Os desafios de "ir a campo..."



Relendo o texto sobre Os Quatro Elementos da Avaliação, reflito sobre a difícil tarefa da entrada em campo.


Imagino que além da realização de um bom planejamento, se faz necessário ao avaliador revestir-se de respeito ao universo do outro e estar atento ao modo como nossa presença interfere neste contexto, tanto de forma positiva, quanto negativa.


Em minhas reflexões e talvez por influência do post da Tati, me vem à cabeça uma outra canção da nossa MPB que deixo aqui como um convite, para nos inspirar a reflexão sobre o tema...


Infinito Particular - Marisa Monte

Eis o melhor e o pior de mim

O meu termômetro, o meu quilate

Vem, cara, me retrate

Não é impossível

Eu não sou difícil de ler

Faça sua parte

Eu sou daqui, eu não sou de Marte

Vem, cara, me repara

Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim

Só não se perca ao entrar

No meu infinito particular

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Retomando a questão da experiência...

Qualquer semelhança será mera coincidência? hehehe
Identifiquei muito da música Paciência com as reflexões que fizemos a partir do texto lido p aula do prof Rogério...
Compartilho, alguns trechos com vcs...

abs,
e desde já,
bom feriado a todos!!!

tatiana

Paciência (Lenine)


Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma

até quando o corpo pede um pouco mais de alma
a vida não para

...
enquanto todo mundo espera a cura do mal

e a loucura finge que isso tudo é normal

eu finjo ter paciência

...
será que é o tempo que me falta pra perceber

será que temos esse tempo pra perder

e quem quer saber

a vida é tão rara

... ... ...

Painel de Fotos (aula 4) - Participação e Produção do Conhecimento - Degradê da participação

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Algumas reflexões - Aula 4 - Participação e Produção do Conhecimento

Achei interessante a metáfora dos "Boleros de Ravel" para situar a condução dos trabalhos na disciplina. A cada aula resgatamos elementos já colocados aumentando um tom. É isso.

Hoje pudemos ver como é complexo pensar a pesquisa, o processo avaliatório e a construção de conhecimento quando partimos da perspectiva da participação. Foi possível, através do estudo sobre a Saúde Mental em Campinas e da narrativa da usuária em atendimento ginecológico, perceber a importância de se levar em consideração os diversos atores/sujeitos da pesquisa a fim de conseguir dimensionar diferentes olhares e concepções acerca de determinado projeto ou ação.
Nesse sentido, também vale destacar o valor atribuído ao "saber da experiência" - como falar do outro sem o outro?
Também achei importante a questão do processo avaliativo como um de seus resultados. Isto é, o processo de mudança/decisão não somente se dá a partir da publicação ou revelação dos resultados e julgamentos dos pesquisadores, mas vai acontecendo no próprio fazer da avaliação, enquanto constituição processual.

Frase para reflexão: "o inferno são os outros" J. P. Sartre

Perguntas que fiquei me fazendo:
O que chama à participação?
O que fazem as pessoas se implicarem?

Com a aula de hoje pude ver que participar, mais do que simplesmente poder falar, é sentir-se apto a falar, ser ouvido, ser considerado, sentir-se motivado a revelar algo - isso tem haver com envolvimento, vínculo, significado. Fiquei pensando na questão do quanto a metodologia pode ser usada como facilitadora do processo participativo. A dinâmica usada hoje, em nossa opinião, produziu resultados que possivelmente seriam muito diferentes caso a dinâmica tivesse sido, por exemplo, de "juri-simulado". 
 

Fabrício Gobetti Leonardi
Assistente Social




Para pensarmos

"Não considere nenhuma prática como imutável. Mude e esteja pronto a mudar novamente. Não aceite verdade eterna. Experimente." (Skinner, 1969, p.viii)

Pedro